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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

ISAÍAS 50 O servo do Senhor ultrajado e socorrido

1  ASSIM diz o SENHOR: Onde está a carta de divórcio de vossa mãe, pela qual eu a repudiei? Ou quem é o meu credor a quem eu vos tenha vendido? Eis que por vossas maldades fostes vendidos, e por vossas transgressões vossa mãe foi repudiada.2  Por que razão vim eu, e ninguém apareceu? Chamei, e ninguém respondeu? Porventura tanto se encolheu a minha mão, que já não possa remir? Ou não há mais força em mim para livrar? Eis que com a minha repreensão faço secar o mar, torno os rios em deserto, até que cheirem mal os seus peixes, porquanto não têm água e morrem de sede.
3  Eu visto os céus de negridão, pôr-lhes-ei um saco para a sua cobertura.
4  O Senhor DEUS me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça, como aqueles que aprendem.
5  O Senhor DEUS me abriu os ouvidos, e eu não fui rebelde; não me retirei para trás.
6  As minhas costas ofereci aos que me feriam, e a minha face aos que me arrancavam os cabelos; não escondi a minha face dos que me afrontavam e me cuspiam.
7  Porque o Senhor DEUS me ajuda, assim não me confundo; por isso pus o meu rosto como um seixo, porque sei que não serei envergonhado.
8  Perto está o que me justifica; quem contenderá comigo? Compareçamos juntamente; quem é meu adversário? Chegue-se para mim.
9  Eis que o Senhor DEUS me ajuda; quem há que me condene? Eis que todos eles como roupas se envelhecerão, e a traça os comerá.
10  Quem há entre vós que tema ao SENHOR e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no nome do SENHOR, e firme-se sobre o seu Deus.
11  Eis que todos vós, que acendeis fogo, e vos cingis com faíscas, andai entre as labaredas do vosso fogo, e entre as faíscas, que acendestes. Isto vos sobrevirá da minha mão, e em tormentos jazereis.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

ISAÍAS 42 O Servo do Senhor

1  EIS aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se apraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios.
2  Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça.
3  A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega; com verdade trará justiça.
4  Não faltará, nem será quebrantado, até que ponha na terra a justiça; e as ilhas aguardarão a sua lei.
5  Assim diz Deus, o SENHOR, que criou os céus, e os estendeu, e espraiou a terra, e a tudo quanto produz; que dá a respiração ao povo que nela está, e o espírito aos que andam nela.
6  Eu, o SENHOR, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios.
7  Para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas.8  Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.
9  Eis que as primeiras coisas já se cumpriram, e as novas eu vos anuncio, e, antes que venham à luz, vo-las faço ouvir.
10  Cantai ao SENHOR um cântico novo, e o seu louvor desde a extremidade da terra; vós os que navegais pelo mar, e tudo quanto há nele; vós, ilhas, e seus habitantes.
11  Alcem a voz o deserto e as suas cidades, com as aldeias que Quedar habita; exultem os que habitam nas rochas, e clamem do cume dos montes.
12  Dêem a glória ao SENHOR, e anunciem o seu louvor nas ilhas.
13  O SENHOR sairá como poderoso, como homem de guerra despertará o zelo; clamará, e fará grande ruído, e prevalecerá contra seus inimigos.
14  Por muito tempo me calei; estive em silêncio, e me contive; mas agora darei gritos como a que está de parto, e a todos os assolarei e juntamente devorarei.
15  Os montes e outeiros tornarei em deserto, e toda a sua erva farei secar, e tornarei os rios em ilhas, e as lagoas secarei.
16  E guiarei os cegos pelo caminho que nunca conheceram, fá-los-ei caminhar pelas veredas que não conheceram; tornarei as trevas em luz perante eles, e as coisas tortas farei direitas. Estas coisas lhes farei, e nunca os desampararei.
17  Tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura, e dizem às imagens de fundição: Vós sois nossos deuses.
18  Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver.

ISAÍAS 25 oração de Isaías

1  Ó SENHOR, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei, e louvarei o teu nome, porque fizeste maravilhas; os teus conselhos antigos são verdade e firmeza.
2  Porque da cidade fizeste um montão de pedras, e da cidade forte uma ruína, e do paço dos estranhos, que não seja mais cidade, e jamais se torne a edificar.
3  Por isso te glorificará um povo poderoso, e a cidade das nações formidáveis te temerá.
4  Porque foste a fortaleza do pobre, e a fortaleza do necessitado, na sua angústia; refúgio contra a tempestade, e sombra contra o calor; porque o sopro dos opressores é como a tempestade contra o muro.
5  Como o calor em lugar seco, assim abaterás o ímpeto dos estranhos; como se abranda o calor pela sombra da espessa nuvem, assim o cântico dos tiranos será humilhado.
6  E o SENHOR dos Exércitos dará neste monte a todos os povos uma festa com animais gordos, uma festa de vinhos velhos, com tutanos gordos, e com vinhos velhos, bem purificados.7  E destruirá neste monte a face da cobertura, com que todos os povos andam cobertos, e o véu com que todas as nações se cobrem.
8  Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor DEUS as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o SENHOR o disse.
9  E naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na sua salvação gozaremos e nos alegraremos.

ISAÍAS 11 O reino do Messias é pacífico e próspero

1  PORQUE brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.
2  E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.
3  E deleitar-se-á no temor do SENHOR; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos.
4  Mas julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com eqüidade aos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio,
5  E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins.
6  E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará.
7  A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi.
8  E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e a desmamada colocará a sua mão na cova do basilisco.
9  Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar.10  E acontecerá naquele dia que a raiz de Jessé, a qual estará posta por estandarte dos povos, será buscada pelos gentios; e o lugar do seu repouso será glorioso.

ISAÍAS 9 O advento e o poder do Messias

1  MAS a terra, que foi angustiada, não será entenebrecida; envileceu nos primeiros tempos, a terra de Zebulom, e a terra de Naftali; mas nos últimos tempos a enobreceu junto ao caminho do mar, além do Jordão, na Galiléia das nações.
2  O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz.
3  Tu multiplicaste a nação, a alegria lhe aumentaste; todos se alegrarão perante ti, como se alegram na ceifa, e como exultam quando se repartem os despojos.
4  Porque tu quebraste o jugo da sua carga, e o bordão do seu ombro, e a vara do seu opressor, como no dia dos midianitas.
5  Porque todo calçado que levava o guerreiro no tumulto da batalha, e todo o manto revolvido em sangue, serão queimados, servindo de combustível ao fogo.
6  Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
7  Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

ISAÍAS 6 Isaías é escolhido e consagrado para profeta

1  NO ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.
2  Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam.
3  E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.4  E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.
5  Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos.
6  Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;
7  E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado.
8  Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.
9  Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.
10  Engorda o coração deste povo, e faze-lhe pesados os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os seus olhos, e não ouça com os seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta e seja sarado.
11  Então disse eu: Até quando Senhor? E respondeu: Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitantes, e as casas sem moradores, e a terra seja de todo assolada.
12  E o SENHOR afaste dela os homens, e no meio da terra seja grande o desamparo.
13  Porém ainda a décima parte ficará nela, e tornará a ser pastada; e como o carvalho, e como a azinheira, que depois de se desfolharem, ainda ficam firmes, assim a santa semente será a firmeza dela.

ISAÍAS 5 A parábola da vinha, e a sua aplicação

1  AGORA cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha num outeiro fértil.
2  E cercou-a, e limpando-a das pedras, plantou-a de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre, e também construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, porém deu uvas bravas.
3  Agora, pois, ó moradores de Jerusalém, e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim e a minha vinha.
4  Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? Por que, esperando eu que desse uvas boas, veio a dar uvas bravas?
5  Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto; derrubarei a sua parede, para que seja pisada;
6  E a tornarei em deserto; não será podada nem cavada; porém crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela.
7  Porque a vinha do SENHOR dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que exercesse juízo, e eis aqui opressão; justiça, e eis aqui clamor.
8  Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e fiquem como únicos moradores no meio da terra!
9  A meus ouvidos disse o SENHOR dos Exércitos: Em verdade que muitas casas ficarão desertas, e até as grandes e excelentes sem moradores.
10  E dez jeiras de vinha não darão mais do que um bato; e um ômer de semente não dará mais do que um efa.
11  Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice; e continuam até à noite, até que o vinho os esquente!12  E harpas e alaúdes, tamboris e gaitas, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do SENHOR, nem consideram as obras das suas mãos.
13  Portanto o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede.
14  Portanto o inferno grandemente se alargou, e se abriu a sua boca desmesuradamente; e para lá descerão o seu esplendor, e a sua multidão, e a sua pompa, e os que entre eles se alegram.
15  Então o plebeu se abaterá, e o nobre se humilhará; e os olhos dos altivos se humilharão.
16  Porém o SENHOR dos Exércitos será exaltado em juízo; e Deus, o Santo, será santificado em justiça.
17  Então os cordeiros pastarão como de costume, e os estranhos comerão dos lugares devastados pelos gordos.
18  Ai dos que puxam a iniqüidade com cordas de vaidade, e o pecado com tirantes de carro!
19  E dizem: Avie-se, e acabe a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos.
20  Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!
21  Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos!
22  Ai dos que são poderosos para beber vinho, e homens de poder para misturar bebida forte;23  Dos que justificam ao ímpio por suborno, e aos justos negam a justiça!
24  Por isso, como a língua de fogo consome a palha, e o restolho se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel.
25  Por isso se acendeu a ira do SENHOR contra o seu povo, e estendeu a sua mão contra ele, e o feriu, de modo que as montanhas tremeram, e os seus cadáveres se fizeram como lixo no meio das ruas; com tudo isto não tornou atrás a sua ira, mas a sua mão ainda está estendida.
26  E ele arvorará o estandarte para as nações de longe, e lhes assobiará para que venham desde a extremidade da terra; e eis que virão apressurada e ligeiramente.
27  Não haverá entre eles cansado, nem quem tropece; ninguém tosquenejará nem dormirá; não se lhe desatará o cinto dos seus lombos, nem se lhe quebrará a correia dos seus sapatos.
28  As suas flechas serão agudas, e todos os seus arcos retesados; os cascos dos seus cavalos são reputados como pederneiras, e as rodas dos seus carros como redemoinho.
29  O seu rugido será como o do leão; rugirão como filhos de leão; sim, rugirão e arrebatarão a presa, e a levarão, e não haverá quem a livre.
30  E bramarão contra eles naquele dia, como o bramido do mar; então olharão para a terra, e eis que só verão trevas e ânsia, e a luz se escurecerá nos céus.

SALMO 22 O Messias sofre, mas triunfa

1  DEUS meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?
2  Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego.
3  Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel.
4  Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste.5  A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram, e não foram confundidos.
6  Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo.
7  Todos os que me vêem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo:
8  Confiou no SENHOR, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.
9  Mas tu és o que me tiraste do ventre; fizeste-me confiar, estando aos seios de minha mãe.
10  Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe.
11  Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude.
12  Muitos touros me cercaram; fortes touros de Basã me rodearam.
13  Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge.
14  Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas.
15  A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte.16  Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés.
17  Poderia contar todos os meus ossos; eles vêem e me contemplam.
18  Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa.
19  Mas tu, SENHOR, não te alongues de mim. Força minha, apressa-te em socorrer-me.
20  Livra a minha alma da espada, e a minha predileta da força do cão.
21  Salva-me da boca do leão; sim, ouviste-me, das pontas dos bois selvagens.
22  Então declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.
23  Vós, que temeis ao SENHOR, louvai-o; todos vós, semente de Jacó, glorificai-o; e temei-o todos vós, semente de Israel.
24  Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu.
25  O meu louvor será de ti na grande congregação; pagarei os meus votos perante os que o temem.
26  Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao SENHOR os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente.27  Todos os limites da terra se lembrarão, e se converterão ao SENHOR; e todas as famílias das nações adorarão perante a tua face.
28  Porque o reino é do SENHOR, e ele domina entre as nações.
29  Todos os que na terra são gordos comerão e adorarão, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele; e nenhum poderá reter viva a sua alma.
30  Uma semente o servirá; será declarada ao Senhor a cada geração.
31  Chegarão e anunciarão a sua justiça ao povo que nascer, porquanto ele o fez.

SALMOS 118 Louvai ao SENHOR, porque ele é bom

1  LOUVAI ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre.
2  Diga agora Israel que a sua benignidade dura para sempre.
3  Diga agora a casa de Arão que a sua benignidade dura para sempre.
4  Digam agora os que temem ao SENHOR que a sua benignidade dura para sempre.
5  Invoquei o SENHOR na angústia; o SENHOR me ouviu, e me tirou para um lugar largo.
6  O SENHOR está comigo; não temerei o que me pode fazer o homem.
7  O SENHOR está comigo entre aqueles que me ajudam; por isso verei cumprido o meu desejo sobre os que me odeiam.
8  É melhor confiar no SENHOR do que confiar no homem.
9  É melhor confiar no SENHOR do que confiar nos príncipes.
10  Todas as nações me cercaram, mas no nome do SENHOR as despedaçarei.
11  Cercaram-me, e tornaram a cercar-me; mas no nome do SENHOR eu as despedaçarei.12  Cercaram-me como abelhas; porém apagaram-se como o fogo de espinhos; pois no nome do SENHOR as despedaçarei.
13  Com força me impeliste para me fazeres cair, porém o SENHOR me ajudou.
14  O SENHOR é a minha força e o meu cântico; e se fez a minha salvação.
15  Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação; a destra do SENHOR faz proezas.
16  A destra do SENHOR se exalta; a destra do SENHOR faz proezas.
17  Não morrerei, mas viverei; e contarei as obras do SENHOR.
18  O SENHOR me castigou muito, mas não me entregou à morte.
19  Abri-me as portas da justiça; entrarei por elas, e louvarei ao SENHOR.
20  Esta é a porta do SENHOR, pela qual os justos entrarão.
21  Louvar-te-ei, pois me escutaste, e te fizeste a minha salvação.
22  A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a cabeça da esquina.23  Da parte do SENHOR se fez isto; maravilhoso é aos nossos olhos.
24  Este é o dia que fez o SENHOR; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele.
25  Salva-nos, agora, te pedimos, ó SENHOR; ó SENHOR, te pedimos, prospera-nos.
26  Bendito aquele que vem em nome do SENHOR; nós vos bendizemos desde a casa do SENHOR.
27  Deus é o SENHOR que nos mostrou a luz; atai o sacrifício da festa com cordas, até às pontas do altar.
28  Tu és o meu Deus, e eu te louvarei; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei.
29  Louvai ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.

ECLESIASTES 12 Todo o dever do homem consiste em temer a Deus e em guardar os seus mandamentos

1  LEMBRA-TE também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;
2  Antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva;
3  No dia em que tremerem os guardas da casa, e se encurvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas;
4  E as portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as filhas da música se abaterem.
5  Como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça;
6  Antes que se rompa o cordão de prata, e se quebre o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se quebre a roda junto ao poço,
7  E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.8  Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.
9  E, quanto mais sábio foi o pregador, tanto mais ensinou ao povo sabedoria; e atentando, e esquadrinhando, compôs muitos provérbios.10  Procurou o pregador achar palavras agradáveis; e escreveu-as com retidão, palavras de verdade.
11  As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos, bem fixados pelos mestres das assembléias, que nos foram dadas pelo único Pastor.
12  E, demais disto, filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne.
13  De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.
14  Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.

ECLESIASTES 11 Façamos o que é bom, no tempo oportuno

1  LANÇA o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.
2  Reparte com sete, e ainda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra.
3  Estando as nuvens cheias, derramam a chuva sobre a terra, e caindo a árvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a árvore cair ali ficará.
4  Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará.
5  Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.
6  Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas.7  Certamente suave é a luz, e agradável é aos olhos ver o sol.
8  Porém, se o homem viver muitos anos, e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade.
9  Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.
10  Afasta, pois, a ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade.