Translate

sábado, 23 de novembro de 2013

JUÍZES 6 Um anjo fala com Gideão

11  Então o anjo do SENHOR veio, e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita; e Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no lagar, para o salvar dos midianitas.
12  Então o anjo do SENHOR lhe apareceu, e lhe disse: O SENHOR é contigo, homem valoroso.
13  Mas Gideão lhe respondeu: Ai, Senhor meu, se o SENHOR é conosco, por que tudo isto nos sobreveio? E que é feito de todas as suas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo: Não nos fez o SENHOR subir do Egito? Porém agora o SENHOR nos desamparou, e nos deu nas mãos dos midianitas.
14  Então o SENHOR olhou para ele, e disse: Vai nesta tua força, e livrarás a Israel das mãos dos midianitas; porventura não te enviei eu?
15  E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai.
16  E o SENHOR lhe disse: Porquanto eu hei de ser contigo, tu ferirás aos midianitas como se fossem um só homem.
17  E ele disse: Se agora tenho achado graça aos teus olhos, dá-me um sinal de que és tu que falas comigo.
18  Rogo-te que daqui não te apartes, até que eu volte e traga o meu presente, e o ponha perante ti. E disse: Eu esperarei até que voltes.
19  E entrou Gideão e preparou um cabrito e pães ázimos de um efa de farinha; a carne pôs num cesto e o caldo pôs numa panela; e trouxe-lho até debaixo do carvalho, e lho ofereceu.
20  Porém o anjo de Deus lhe disse: Toma a carne e os pães ázimos, e põe-nos sobre esta penha e derrama-lhe o caldo. E assim fez.
21  E o anjo do SENHOR estendeu a ponta do cajado, que estava na sua mão, e tocou a carne e os pães ázimos; então subiu o fogo da penha, e consumiu a carne e os pães ázimos; e o anjo do SENHOR desapareceu de seus olhos.22  Então viu Gideão que era o anjo do SENHOR e disse: Ah, Senhor DEUS, pois vi o anjo do SENHOR face a face.
23  Porém o SENHOR lhe disse: Paz seja contigo; não temas; não morrerás.

JUÍZES 2 O anjo do Senhor repreende os israelitas

1  E SUBIU o anjo do SENHOR de Gilgal a Boquim, e disse: Do Egito vos fiz subir, e vos trouxe à terra que a vossos pais tinha jurado e disse: Nunca invalidarei a minha aliança convosco.
2  E, quanto a vós, não fareis acordo com os moradores desta terra, antes derrubareis os seus altares; mas vós não obedecestes à minha voz. Por que fizestes isso?
3  Assim também eu disse: Não os expulsarei de diante de vós; antes estarão como espinhos nas vossas ilhargas, e os seus deuses vos serão por laço.
4  E sucedeu que, falando o anjo do SENHOR estas palavras a todos os filhos de Israel, o povo levantou a sua voz e chorou.
5  Por isso chamaram àquele lugar, Boquim; e sacrificaram ali ao SENHOR.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

DEUTERONÔMIOvers 1 ao 29 A majestade de Deus

1  ESTA, porém, é a bênção com que Moisés, homem de Deus, abençoou os filhos de Israel antes da sua morte.
2  Disse pois: O SENHOR veio de Sinai, e lhes subiu de Seir; resplandeceu desde o monte Parã, e veio com dez milhares de santos; à sua direita havia para eles o fogo da lei.
3  Na verdade ama os povos; todos os seus santos estão na sua mão; postos serão no meio, entre os teus pés, e cada um receberá das tuas palavras.
4  Moisés nos deu a lei, como herança da congregação de Jacó.
5  E foi rei em Jesurum, quando se congregaram os cabeças do povo com as tribos de Israel.6  Viva Rúben, e não morra, e que os seus homens não sejam poucos.
7  E isto é o que disse de Judá: Ouve, ó SENHOR, a voz de Judá, e introduze-o no seu povo; as suas mãos lhe bastem, e tu lhe sejas em ajuda contra os seus inimigos.
8  E de Levi disse: Teu Tumim e teu Urim são para o teu amado, que tu provaste em Massá, com quem contendeste junto às águas de Meribá.9  Aquele que disse a seu pai, e à sua mãe: Nunca os vi; e não conheceu a seus irmãos, e não estimou a seus filhos; pois guardaram a tua palavra e observaram a tua aliança.
10  Ensinaram os teus juízos a Jacó, e a tua lei a Israel; puseram incenso no teu nariz, e o holocausto sobre o teu altar.
11  Abençoa o seu poder, ó SENHOR, e aceita a obra das suas mãos; fere os lombos dos que se levantam contra ele e o odeiam, para que nunca mais se levantem.
12  E de Benjamim disse: O amado do SENHOR habitará seguro com ele; todo o dia o cobrirá, e morará entre os seus ombros.
13  E de José disse: Bendita do SENHOR seja a sua terra, com o mais excelente dos céus, com o orvalho e com o abismo que jaz abaixo.
14  E com os mais excelentes frutos do sol, e com as mais excelentes produções das luas,
15  E com o mais excelente dos montes antigos, e com o mais excelente dos outeiros eternos.
16  E com o mais excelente da terra, e da sua plenitude, e com a benevolência daquele que habitava na sarça, venha sobre a cabeça de José, e sobre o alto da cabeça daquele que foi separado de seus irmãos.
17  Ele tem a glória do primogênito do seu touro, e os seus chifres são chifres de boi selvagem; com eles rechaçará todos os povos até às extremidades da terra; estes pois são os dez milhares de Efraim, e estes são os milhares de Manassés.
18  E de Zebulom disse: Zebulom, alegra-te nas tuas saídas; e tu, Issacar, nas tuas tendas.
19  Eles chamarão os povos ao monte; ali apresentarão ofertas de justiça, porque chuparão a abundância dos mares e os tesouros escondidos da areia.20  E de Gade disse: Bendito aquele que faz dilatar a Gade; habita como a leoa, e despedaça o braço e o alto da cabeça.
21  E se proveu da melhor parte, porquanto ali estava escondida a porção do legislador; por isso veio com os chefes do povo, executou a justiça do SENHOR e os seus juízos para com Israel.
22  E de Dã disse: Dã é cria de leão; que salta de Basã.
23  E de Naftali disse: Farta-te, ó Naftali, da benevolência, e enche-te da bênção do SENHOR; possui o ocidente e o sul.
24  E de Aser disse: Bendito seja Aser com seus filhos; agrade a seus irmãos, e banhe em azeite o seu pé.
25  Seja de ferro e de metal o teu calçado; e a tua força seja como os teus dias.
26  Não há outro, ó Jesurum, semelhante a Deus, que cavalga sobre os céus para a tua ajuda, e com a sua majestade sobre as mais altas nuvens.
27  O Deus eterno é a tua habitação, e por baixo estão os braços eternos; e ele lançará o inimigo de diante de ti, e dirá: Destrói-o.
28  Israel, pois, habitará só, seguro, na terra da fonte de Jacó, na terra de grão e de mosto; e os seus céus gotejarão orvalho.
29  Bem-aventurado tu, ó Israel! Quem é como tu? Um povo salvo pelo SENHOR, o escudo do teu socorro, e a espada da tua majestade; por isso os teus inimigos te serão sujeitos, e tu pisarás sobre as suas alturas.

DEUTERONÔMIO 32 Último cântico de Moisés

1  INCLINAI os ouvidos, ó céus, e falarei; e ouça a terra as palavras da minha boca.
2  Goteje a minha doutrina como a chuva, destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como gotas de água sobre a relva.
3  Porque apregoarei o nome do SENHOR; engrandecei a nosso Deus.
4  Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é.
5  Corromperam-se contra ele; não são seus filhos, mas a sua mancha; geração perversa e distorcida é.6  Recompensais assim ao SENHOR, povo louco e ignorante? Não é ele teu pai que te adquiriu, te fez e te estabeleceu?
7  Lembra-te dos dias da antiguidade, atenta para os anos de muitas gerações: pergunta a teu pai, e ele te informará; aos teus anciãos, e eles te dirão.
8  Quando o Altíssimo distribuía as heranças às nações, quando dividia os filhos de Adão uns dos outros, estabeleceu os termos dos povos, conforme o número dos filhos de Israel.
9  Porque a porção do SENHOR é o seu povo; Jacó é a parte da sua herança.
10  Achou-o numa terra deserta, e num ermo solitário cheio de uivos; cercou-o, instruiu-o, e guardou-o como a menina do seu olho.
11  Como a águia desperta a sua ninhada, move-se sobre os seus filhos, estende as suas asas, toma-os, e os leva sobre as suas asas,
12  Assim só o SENHOR o guiou; e não havia com ele deus estranho.
13  Ele o fez cavalgar sobre as alturas da terra, e comer os frutos do campo, e o fez chupar mel da rocha e azeite da dura pederneira.
14  Manteiga de vacas, e leite de ovelhas, com a gordura dos cordeiros e dos carneiros que pastam em Basã, e dos bodes, com o mais escolhido trigo; e bebeste o sangue das uvas, o vinho puro.
15  E, engordando-se Jesurum, deu coices (engordaste-te, engrossaste-te, e de gordura te cobriste) e deixou a Deus, que o fez, e desprezou a Rocha da sua salvação.
16  Com deuses estranhos o provocaram a zelos; com abominações o irritaram.17  Sacrifícios ofereceram aos demônios, não a Deus; aos deuses que não conheceram, novos deuses que vieram há pouco, aos quais não temeram vossos pais.
18  Esqueceste-te da Rocha que te gerou; e em esquecimento puseste o Deus que te formou;
19  O que vendo o SENHOR, os desprezou, por ter sido provocado à ira contra seus filhos e suas filhas;
20  E disse: Esconderei o meu rosto deles, verei qual será o seu fim; porque são geração perversa, filhos em quem não há lealdade.
21  A zelos me provocaram com aquilo que não é Deus; com as suas vaidades me provocaram à ira: portanto eu os provocarei a zelos com o que não é povo; com nação louca os despertarei à ira.
22  Porque um fogo se acendeu na minha ira, e arderá até ao mais profundo do inferno, e consumirá a terra com a sua colheita, e abrasará os fundamentos dos montes.
23  Males amontoarei sobre eles; as minhas setas esgotarei contra eles.
24  Consumidos serão de fome, comidos pela febre ardente e de peste amarga; e contra eles enviarei dentes de feras, com ardente veneno de serpentes do pó.
25  Por fora devastará a espada, e por dentro o pavor; ao jovem, juntamente com a virgem, assim à criança de peito como ao homem encanecido.
26  Eu disse: Por todos os cantos os espalharei; farei cessar a sua memória dentre os homens,
27  Se eu não receasse a ira do inimigo, para que os seus adversários não se iludam, e para que não digam: A nossa mão está exaltada; o SENHOR não fez tudo isto.28  Porque são gente falta de conselhos, e neles não há entendimento.
29  Quem dera eles fossem sábios! Que isto entendessem, e atentassem para o seu fim!
30  Como poderia ser que um só perseguisse mil, e dois fizessem fugir dez mil, se a sua Rocha os não vendera, e o SENHOR os não entregara?
31  Porque a sua rocha não é como a nossa Rocha, sendo até os nossos inimigos juízes disto.
32  Porque a sua vinha é a vinha de Sodoma e dos campos de Gomorra; as suas uvas são uvas venenosas, cachos amargos têm.
33  O seu vinho é ardente veneno de serpentes, e peçonha cruel de víboras.
34  Não está isto guardado comigo? Selado nos meus tesouros?
35  Minha é a vingança e a recompensa, ao tempo que resvalar o seu pé; porque o dia da sua ruína está próximo, e as coisas que lhes hão de suceder, se apressam a chegar.
36  Porque o SENHOR fará justiça ao seu povo, e se compadecerá de seus servos; quando vir que o poder deles se foi, e não há preso nem desamparado.
37  Então dirá: Onde estão os seus deuses? A rocha em quem confiavam,
38  De cujos sacrifícios comiam a gordura, e de cujas libações bebiam o vinho? Levantem-se, e vos ajudem, para que haja para vós esconderijo.39  Vede agora que eu, eu o sou, e mais nenhum deus há além de mim; eu mato, e eu faço viver; eu firo, e eu saro, e ninguém há que escape da minha mão.
40  Porque levantarei a minha mão aos céus, e direi: Eu vivo para sempre.
41  Se eu afiar a minha espada reluzente, e se a minha mão travar o juízo, retribuirei a vingança sobre os meus adversários, e recompensarei aos que me odeiam.
42  Embriagarei as minhas setas de sangue, e a minha espada comerá carne; do sangue dos mortos e dos prisioneiros, desde a cabeça, haverá vinganças do inimigo.
43  Jubilai, ó nações, o seu povo, porque ele vingará o sangue dos seus servos, e sobre os seus adversários retribuirá a vingança, e terá misericórdia da sua terra e do seu povo.

NÚMEROS 24 vers1 ao 25 Fala aquele que ouviu as palavras de Deus

1  VENDO Balaão que bem parecia aos olhos do SENHOR que abençoasse a Israel, não se foi esta vez como antes ao encontro dos encantamentos; mas voltou o seu rosto para o deserto.
2  E, levantando Balaão os seus olhos, e vendo a Israel, que estava acampado segundo as suas tribos, veio sobre ele o Espírito de Deus.
3  E proferiu a sua parábola, e disse: Fala, Balaão, filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos;
4  Fala aquele que ouviu as palavras de Deus, o que vê a visão do Todo-Poderoso; que cai, e se lhe abrem os olhos:
5  Quão formosas são as tuas tendas, ó Jacó, as tuas moradas, ó Israel!
6  Como ribeiros se estendem, como jardins à beira dos rios; como árvores de sândalo o SENHOR os plantou, como cedros junto às águas;
7  De seus baldes manarão águas, e a sua semente estará em muitas águas; e o seu rei se erguerá mais do que Agague, e o seu reino será exaltado.
8  Deus o tirou do Egito; as suas forças são como as do boi selvagem; consumirá as nações, seus inimigos, e quebrará seus ossos, e com as suas setas os atravessará.9  Encurvou-se, deitou-se como leão, e como leoa; quem o despertará? benditos os que te abençoarem, e malditos os que te amaldiçoarem.
10  Então a ira de Balaque se acendeu contra Balaão, e bateu ele as suas palmas; e Balaque disse a Balaão: Para amaldiçoar os meus inimigos te tenho chamado; porém agora já três vezes os abençoaste inteiramente.
11  Agora, pois, foge para o teu lugar; eu tinha dito que te honraria grandemente; mas eis que o SENHOR te privou desta honra.
12  Então Balaão disse a Balaque: Não falei eu também aos teus mensageiros, que me enviaste, dizendo:
13  Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e ouro, não poderia ir além da ordem do SENHOR, fazendo bem ou mal de meu próprio coração; o que o SENHOR falar, isso falarei eu?
14  Agora, pois, eis que me vou ao meu povo; vem, avisar-te-ei do que este povo fará ao teu povo nos últimos dias.
15  Então proferiu a sua parábola, e disse: Fala Balaão, filho de Beor, e fala o homem de olhos abertos;
16  Fala aquele que ouviu as palavras de Deus, e o que sabe a ciência do Altíssimo; o que viu a visão do Todo-Poderoso, que cai, e se lhe abrem os olhos.
17  Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas, e destruirá todos os filhos de Sete.
18  E Edom será uma possessão, e Seir, seus inimigos, também será uma possessão; pois Israel fará proezas.
19  E dominará um de Jacó, e matará os que restam das cidades.20  E vendo os amalequitas, proferiu a sua parábola, e disse: Amaleque é a primeira das nações; porém o seu fim será a destruição.
21  E vendo os quenitas, proferiu a sua parábola, e disse: Firme está a tua habitação, e puseste o teu ninho na penha.
22  Todavia o quenita será consumido, até que Assur te leve por prisioneiro.
23  E, proferindo ainda a sua parábola, disse: Ai, quem viverá, quando Deus fizer isto?
24  E as naus virão das costas de Quitim e afligirão a Assur; também afligirão a Éber; que também será para destruição.
25  Então Balaão levantou-se, e se foi, e voltou ao seu lugar, e também Balaque se foi pelo seu caminho.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

NÚMEROS 23 vers 1 ao 16 Chamei-te para amaldiçoar , mas eis que inteiramente os abençoaste.

1  ENTÃO Balaão disse a Balaque: Edifica-me aqui sete altares, e prepara-me aqui sete novilhos e sete carneiros.
2  Fez, pois, Balaque como Balaão dissera: e Balaque e Balaão ofereceram um novilho e um carneiro sobre cada altar.
3  Então Balaão disse a Balaque: Fica-te junto do teu holocausto, e eu irei; porventura o SENHOR me sairá ao encontro, e o que me mostrar te notificarei. Então foi a um lugar alto.
4  E encontrando-se Deus com Balaão, este lhe disse: Preparei sete altares, e ofereci um novilho e um carneiro sobre cada altar.
5  Então o SENHOR pôs a palavra na boca de Balaão, e disse: Torna-te para Balaque, e assim falarás.6  E tornando para ele, eis que estava junto do seu holocausto, ele e todos os príncipes dos moabitas.
7  Então proferiu a sua parábola, e disse: De Arã, me mandou trazer Balaque, rei dos moabitas, das montanhas do oriente, dizendo: Vem, amaldiçoa-me a Jacó; e vem, denuncia a Israel.
8  Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como denunciarei, quando o SENHOR não denuncia?
9  Porque do cume das penhas o vejo, e dos outeiros o contemplo; eis que este povo habitará só, e entre as nações não será contado.
10  Quem contará o pó de Jacó e o número da quarta parte de Israel? Que a minha alma morra da morte dos justos, e seja o meu fim como o seu.
11  Então disse Balaque a Balaão: Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, mas eis que inteiramente os abençoaste.
12  E ele respondeu, e disse: Porventura não terei cuidado de falar o que o SENHOR pôs na minha boca?
13  Então Balaque lhe disse: Rogo-te que venhas comigo a outro lugar, de onde o verás; verás somente a última parte dele, mas a todo ele não verás; e amaldiçoa-mo dali.
14  Assim o levou consigo ao campo de Zofim, ao cume de Pisga; e edificou sete altares, e ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada altar.
15  Então disse a Balaque: Fica aqui junto do teu holocausto, e eu irei ali ao encontro do SENHOR.
16  E, encontrando-se o SENHOR com Balaão, pôs uma palavra na sua boca, e disse: Torna para Balaque, e assim falarás.

NÚMEROS 22 vers 36 ao 41 A palavra que Deus puser na minha boca essa falarei.

36  Ouvindo, pois, Balaque que Balaão vinha, saiu-lhe ao encontro até à cidade de Moabe, que está no termo de Arnom, na extremidade do termo dele.
37  E Balaque disse a Balaão: Porventura não enviei diligentemente a chamar-te? Por que não vieste a mim? Não posso eu na verdade honrar-te?
38  Então Balaão disse a Balaque: Eis que eu tenho vindo a ti; porventura poderei eu agora de alguma forma falar alguma coisa? A palavra que Deus puser na minha boca essa falarei.
39  E Balaão foi com Balaque, e chegaram a Quiriate-Huzote.
40  Então Balaque matou bois e ovelhas; e deles enviou a Balaão e aos príncipes que estavam com ele.
41  E sucedeu que, pela manhã Balaque tomou a Balaão, e o fez subir aos altos de Baal, e viu ele dali a última parte do povo.

NÚMEROS 22 vers 25 ao 35 a jumenta: de Balaão

25  Vendo, pois, a jumenta, o anjo do SENHOR, encostou-se contra a parede, e apertou contra a parede o pé de Balaão; por isso tornou a espancá-la.
26  Então o anjo do SENHOR passou mais adiante, e pôs-se num lugar estreito, onde não havia caminho para se desviar nem para a direita nem para a esquerda.
27  E, vendo a jumenta o anjo do SENHOR, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou a jumenta com o bordão.
28  Então o SENHOR abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes?
29  E Balaão disse à jumenta: Por que zombaste de mim; quem dera tivesse eu uma espada na mão, porque agora te mataria.
30  E a jumenta disse a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua até hoje? Acaso tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: Não.
31  Então o SENHOR abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do SENHOR, que estava no caminho e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça, e prostrou-se sobre a sua face.
32  Então o anjo do SENHOR lhe disse: Por que já três vezes espancaste a tua jumenta? Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim:
33  Porém a jumenta me viu, e já três vezes se desviou de diante de mim; se ela não se desviasse de diante de mim, na verdade que eu agora te haveria matado, e a ela deixaria com vida.
34  Então Balaão disse ao anjo do SENHOR: Pequei, porque não sabia que estavas neste caminho para te opores a mim; e agora, se parece mal aos teus olhos, voltarei.
35  E disse o anjo do SENHOR a Balaão: Vai-te com estes homens; mas somente a palavra que eu falar a ti, esta falarás. Assim Balaão se foi com os príncipes de Balaque

NÚMEROS 22 vers 14 ao 24 Veio, pois, Deus a Balaão, de noite, e disse-lhe: vai com eles

14  E levantaram-se os príncipes dos moabitas, e vieram a Balaque, e disseram: Balaão recusou vir conosco.
15  Porém Balaque tornou a enviar mais príncipes, mais honrados do que aqueles.
16  Os quais foram a Balaão, e lhe disseram: Assim diz Balaque, filho de Zipor: Rogo-te que não te demores em vir a mim.
17  Porque grandemente te honrarei, e farei tudo o que me disseres; vem pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo.
18  Então Balaão respondeu, e disse aos servos de Balaque: Ainda que Balaque me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia ir além da ordem do SENHOR meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande;
19  Agora, pois, rogo-vos que também aqui fiqueis esta noite, para que eu saiba o que mais o SENHOR me dirá.
20  Veio, pois, Deus a Balaão, de noite, e disse-lhe: Se aqueles homens te vieram chamar, levanta-te, vai com eles; todavia, farás o que eu te disser.
21  Então Balaão levantou-se pela manhã, e albardou a sua jumenta, e foi com os príncipes de Moabe.
22  E a ira de Deus acendeu-se, porque ele se ia; e o anjo do SENHOR pôs-se-lhe no caminho por adversário; e ele ia caminhando, montado na sua jumenta, e dois de seus servos com ele.
23  Viu, pois, a jumenta o anjo do SENHOR, que estava no caminho, com a sua espada desembainhada na mão; pelo que desviou-se a jumenta do caminho, indo pelo campo; então Balaão espancou a jumenta para fazê-la tornar ao caminho.
24  Mas o anjo do SENHOR pôs-se numa vereda entre as vinhas, havendo uma parede de um e de outro lado.

NÚMEROS 22 vers 1 ao 13 Balaque e Balaão

1  DEPOIS partiram os filhos de Israel, e acamparam-se nas campinas de Moabe, além do Jordão na altura de Jericó.
2  Vendo, pois, Balaque, filho de Zipor, tudo o que Israel fizera aos amorreus,3  Moabe temeu muito diante deste povo, porque era numeroso; e Moabe andava angustiado por causa dos filhos de Israel.
4  Por isso Moabe disse aos anciãos dos midianitas: Agora lamberá esta congregação tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. Naquele tempo Balaque, filho de Zipor, era rei dos moabitas.
5  Este enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio, na terra dos filhos do seu povo, a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito; eis que cobre a face da terra, e está parado defronte de mim.
6  Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois mais poderoso é do que eu; talvez o poderei ferir e lançar fora da terra; porque eu sei que, a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado.
7  Então foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas com o preço dos encantamentos nas suas mãos; e chegaram a Balaão, e disseram-lhe as palavras de Balaque.
8  E ele lhes disse: Passai aqui esta noite, e vos trarei a resposta, como o SENHOR me falar; então os príncipes dos moabitas ficaram com Balaão.
9  E veio Deus a Balaão, e disse: Quem são estes homens que estão contigo?
10  E Balaão disse a Deus: Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas, os enviou, dizendo:
11  Eis que o povo que saiu do Egito cobre a face da terra; vem agora, amaldiçoa-o; porventura poderei pelejar contra ele e expulsá-lo.
12  Então disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto é bendito.
13  Então Balaão levantou-se pela manhã, e disse aos príncipes de Balaque: Ide à vossa terra, porque o SENHOR recusa deixar-me ir convosco.