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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

I SAMUEL 3 Deus fala com Samuel em sonhos

1  E O JOVEM Samuel servia ao SENHOR perante Eli; e a palavra do SENHOR era de muita valia naqueles dias; não havia visão manifesta.
2  E sucedeu, naquele dia, que, estando Eli deitado no seu lugar (e os seus olhos começavam a escurecer, pois não podia ver),
3  AE estando também Samuel já deitado, antes que a lâmpada de Deus se apagasse no templo do SENHOR, onde estava a arca de Deus,
4  O SENHOR chamou a Samuel, e disse ele: Eis-me aqui.5  E correu a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei eu, torna a deitar-te. E foi e se deitou.
6  E o SENHOR tornou a chamar outra vez a Samuel, e Samuel se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Mas ele disse: Não te chamei eu, filho meu, torna a deitar-te.
7  Porém Samuel ainda não conhecia ao SENHOR, e ainda não lhe tinha sido manifestada a palavra do SENHOR.
8  O SENHOR, pois, tornou a chamar a Samuel terceira vez, e ele se levantou, e foi a Eli, e disse: Eis-me aqui, porque tu me chamaste. Então entendeu Eli que o SENHOR chamava o jovem.
9  Por isso Eli disse a Samuel: Vai deitar-te e há de ser que, se te chamar, dirás: Fala, SENHOR, porque o teu servo ouve. Então Samuel foi e se deitou no seu lugar.
10  Então veio o SENHOR, e pôs-se ali, e chamou como das outras vezes: Samuel, Samuel. E disse Samuel: Fala, porque o teu servo ouve.
11  E disse o SENHOR a Samuel: Eis que vou fazer uma coisa em Israel, a qual todo o que ouvir lhe tinirão ambos os ouvidos.
12  Naquele mesmo dia suscitarei contra Eli tudo quanto tenho falado contra a sua casa, começarei e acabarei.
13  Porque eu já lhe fiz saber que julgarei a sua casa para sempre, pela iniqüidade que ele bem conhecia, porque, fazendo-se os seus filhos execráveis, não os repreendeu.
14  Portanto, jurei à casa de Eli que nunca jamais será expiada a sua iniqüidade, nem com sacrifício, nem com oferta de alimentos.15  E Samuel ficou deitado até pela manhã, e então abriu as portas da casa do SENHOR; porém temia Samuel relatar esta visão a Eli.16  Então chamou Eli a Samuel, e disse: Samuel, meu filho. E disse ele: Eis-me aqui.
17  E ele disse: Qual é a palavra que te falou? Peço-te que não ma encubras; assim Deus te faça, e outro tanto, se me encobrires alguma palavra de todas as que te falou.
18  Então Samuel lhe contou todas aquelas palavras, e nada lhe encobriu. E disse ele: Ele é o SENHOR; faça o que bem parecer aos seus olhos.
19  E crescia Samuel, e o SENHOR era com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou cair em terra.
20  E todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado por profeta do SENHOR.
21  E continuou o SENHOR a aparecer em Siló; porquanto o SENHOR se manifestava a Samuel em Siló pela palavra do SENHOR.

I SAMUEL 2 vers 27 ao 36 Profecia contra a casa de Eli

27  E veio um homem de Deus a Eli, e disse-lhe: Assim diz o SENHOR: Não me manifestei, na verdade, à casa de teu pai, estando eles ainda no Egito, na casa de Faraó?
28  E eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel por sacerdote, para oferecer sobre o meu altar, para acender o incenso, e para trazer o éfode perante mim; e dei à casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel.
29  Por que pisastes o meu sacrifício e a minha oferta de alimentos, que ordenei na minha morada, e honras a teus filhos mais do que a mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo de Israel?30  Portanto, diz o SENHOR Deus de Israel: Na verdade tinha falado eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém agora diz o SENHOR: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados.
31  Eis que vêm dias em que cortarei o teu braço e o braço da casa de teu pai, para que não haja mais ancião algum em tua casa.
32  E verás o aperto da morada de Deus, em lugar de todo o bem que houvera de fazer a Israel; nem haverá por todos os dias ancião algum em tua casa.
33  O homem, porém, a quem eu não desarraigar do meu altar será para te consumir os olhos e para te entristecer a alma; e toda a multidão da tua casa morrerá quando chegar à idade varonil.
34  E isto te será por sinal, a saber: o que acontecerá a teus dois filhos, a Hofni e a Finéias; ambos morrerão no mesmo dia.
35  E eu suscitarei para mim um sacerdote fiel, que procederá segundo o meu coração e a minha alma, e eu lhe edificarei uma casa firme, e andará sempre diante do meu ungido.
36  E será que todo aquele que restar da tua casa virá a inclinar-se diante dele por uma moeda de prata e por um bocado de pão, e dirá: Rogo-te que me admitas a algum ministério sacerdotal, para que possa comer um pedaço de pão.

I SAMUEL 2 vers 18 ao 26 O ministério de Samuel

18  Porém Samuel ministrava perante o SENHOR, sendo ainda jovem, vestido com um éfode de linho.19  E sua mãe lhe fazia uma túnica pequena, e de ano em ano lha trazia, quando com seu marido subia para oferecer o sacrifício anual.
20  E Eli abençoava a Elcana e a sua mulher, e dizia: O SENHOR te dê descendência desta mulher, pela petição que fez ao SENHOR. E voltavam para o seu lugar.
21  Visitou, pois, o SENHOR a Ana, que concebeu, e deu à luz três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do SENHOR.
22  Era, porém, Eli já muito velho, e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel, e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação.
23  E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? Pois ouço de todo este povo os vossos malefícios.
24  Não, filhos meus, porque não é boa esta fama que ouço; fazeis transgredir o povo do SENHOR.
25  Pecando homem contra homem, os juízes o julgarão; pecando, porém, o homem contra o SENHOR, quem rogará por ele? Mas não ouviram a voz de seu pai, porque o SENHOR os queria matar.
26  E o jovem Samuel ia crescendo, e fazia-se agradável, assim para com o SENHOR, como também para com os homens.

I SAMUEL 2 vers 1 ao 11 O cântico de Ana

1  ENTÃO orou Ana, e disse: O meu coração exulta ao SENHOR, o meu poder está exaltado no SENHOR; a minha boca se dilatou sobre os meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.
2  Não há santo como o SENHOR; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus.
3  Não multipliqueis palavras de altivez, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR é o Deus de conhecimento, e por ele são as obras pesadas na balança.
4  O arco dos fortes foi quebrado, e os que tropeçavam foram cingidos de força.
5  Os fartos se alugaram por pão, e cessaram os famintos; até a estéril deu à luz sete filhos, e a que tinha muitos filhos enfraqueceu.
6  O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.
7  O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.8  Levanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo.
9  Os pés dos seus santos guardará, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela força.
10  Os que contendem com o SENHOR serão quebrantados, desde os céus trovejará sobre eles; o SENHOR julgará as extremidades da terra; e dará força ao seu rei, e exaltará o poder do seu ungido.
11  Então Elcana foi a Ramá, à sua casa; porém o menino ficou servindo ao SENHOR, perante o sacerdote Eli.

domingo, 24 de novembro de 2013

I SAMUEL 1 Nasce Samuel e é consagrado a Deus

20  E sucedeu que, passado algum tempo, Ana concebeu, e deu à luz um filho, ao qual chamou Samuel; porque, dizia ela, o tenho pedido ao SENHOR.
21  E subiu aquele homem Elcana com toda a sua casa, a oferecer ao SENHOR o sacrifício anual e a cumprir o seu voto.
22  Porém Ana não subiu; mas disse a seu marido: Quando o menino for desmamado, então o levarei, para que apareça perante o SENHOR, e lá fique para sempre.
23  E Elcana, seu marido, lhe disse: Faze o que bem te parecer aos teus olhos; fica até que o desmames; então somente confirme o SENHOR a sua palavra. Assim ficou a mulher, e deu leite a seu filho, até que o desmamou.
24  E, havendo-o desmamado, tomou-o consigo, com três bezerros, e um efa de farinha, e um odre de vinho, e levou-o à casa do SENHOR, em Siló, e era o menino ainda muito criança.25  E degolaram um bezerro, e trouxeram o menino a Eli.
26  E disse ela: Ah, meu senhor, viva a tua alma, meu SENHOR; eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, para orar ao SENHOR.
27  Por este menino orava eu; e o SENHOR atendeu à minha petição, que eu lhe tinha feito.
28  Por isso também ao SENHOR eu o entreguei, por todos os dias que viver, pois ao SENHOR foi pedido. E adorou ali ao SENHOR.

I SAMUEL 1 Ana roga a Deus que lhe dê um filho

9  Então Ana se levantou, depois que comeram e beberam em Siló; e Eli, sacerdote, estava assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do SENHOR.
10  Ela, pois, com amargura de alma, orou ao SENHOR, e chorou abundantemente.
11  E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas à tua serva deres um filho homem, ao SENHOR o darei todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.
12  E sucedeu que, perseverando ela em orar perante o SENHOR, Eli observou a sua boca.
13  Porquanto Ana no seu coração falava; só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada.14  E disse-lhe Eli: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho.
15  Porém Ana respondeu: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o SENHOR.
16  Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora.
17  Então respondeu Eli: Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.
18  E disse ela: Ache a tua serva graça aos teus olhos. Assim a mulher foi o seu caminho, e comeu, e o seu semblante já não era triste.
19  E levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o SENHOR, e voltaram, e chegaram à sua casa, em Ramá, e Elcana conheceu a Ana sua mulher, e o SENHOR se lembrou dela.

I SAMUEL 1 Elcana e suas mulheres

1  HOUVE um homem de Ramataim-Zofim, da montanha de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efrateu.
2  E este tinha duas mulheres: o nome de uma era Ana, e o da outra Penina. E Penina tinha filhos, porém Ana não os tinha.3  Subia, pois, este homem, da sua cidade, de ano em ano, a adorar e a sacrificar ao SENHOR dos Exércitos em Siló; e estavam ali os sacerdotes do SENHOR, Hofni e Finéias, os dois filhos de Eli.
4  E sucedeu que no dia em que Elcana sacrificava, dava ele porções a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos, e a todas as suas filhas.
5  Porém a Ana dava uma parte excelente; porque amava a Ana, embora o SENHOR lhe tivesse cerrado a madre.
6  E a sua rival excessivamente a provocava, para a irritar; porque o SENHOR lhe tinha cerrado a madre.
7  E assim fazia ele de ano em ano. Sempre que Ana subia à casa do SENHOR, a outra a irritava; por isso chorava, e não comia.
8  Então Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que está mal o teu coração? Não te sou eu melhor do que dez filhos?

RUTE 4 Rute dá à luz Obede, avô de Davi

13  Assim tomou Boaz a Rute, e ela lhe foi por mulher; e ele a possuiu, e o SENHOR lhe fez conceber, e deu à luz um filho.14  Então as mulheres disseram a Noemi: Bendito seja o SENHOR, que não deixou hoje de te dar remidor, e seja o seu nome afamado em Israel.
15  Ele te será por restaurador da alma, e nutrirá a tua velhice, pois tua nora, que te ama, o deu à luz, e ela te é melhor do que sete filhos.
16  E Noemi tomou o filho, e o pôs no seu colo, e foi sua ama.
17  E as vizinhas lhe deram um nome, dizendo: A Noemi nasceu um filho. E deram-lhe o nome de Obede. Este é o pai de Jessé, pai de Davi.
18  Estas são, pois, as gerações de Perez: Perez gerou a Esrom,
19  E Esrom gerou a Rão, e Rão gerou a Aminadabe,
20  E Aminadabe gerou a Naassom, e Naassom gerou a Salmom,
21  E Salmom gerou a Boaz, e Boaz gerou a Obede,
22  E Obede gerou a Jessé, e Jessé gerou a Davi.

RUTE 1 Noemi e suas noras Orfa e Rute

1  E SUCEDEU que, nos dias em que os juízes julgavam, houve uma fome na terra; por isso um homem de Belém de Judá saiu a peregrinar nos campos de Moabe, ele e sua mulher, e seus dois filhos;
2  E era o nome deste homem Elimeleque, e o de sua mulher Noemi, e os de seus dois filhos Malom e Quiliom, efrateus, de Belém de Judá; e chegaram aos campos de Moabe, e ficaram ali.
3  E morreu Elimeleque, marido de Noemi; e ficou ela com os seus dois filhos,
4  Os quais tomaram para si mulheres moabitas; e era o nome de uma Orfa, e o da outra Rute; e ficaram ali quase dez anos.
5  E morreram também ambos, Malom e Quiliom, ficando assim a mulher desamparada dos seus dois filhos e de seu marido.
6  Então se levantou ela com as suas noras, e voltou dos campos de Moabe, porquanto na terra de Moabe ouviu que o SENHOR tinha visitado o seu povo, dando-lhe pão.
7  Por isso saiu do lugar onde estivera, e as suas noras com ela. E, indo elas caminhando, para voltarem para a terra de Judá,
8  Disse Noemi às suas noras: Ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o SENHOR use convosco de benevolência, como vós usastes com os falecidos e comigo.
9  O SENHOR vos dê que acheis descanso cada uma em casa de seu marido. E, beijando-as ela, levantaram a sua voz e choraram.
10  E disseram-lhe: Certamente voltaremos contigo ao teu povo.11  Porém Noemi disse: Voltai, minhas filhas. Por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos sejam por maridos?
12  Voltai, filhas minhas, ide-vos embora, que já mui velha sou para ter marido; ainda quando eu dissesse: Tenho esperança, ou ainda que esta noite tivesse marido e ainda tivesse filhos,
13  Esperá-los-íeis até que viessem a ser grandes? Deter-vos-íeis por eles, sem tomardes marido? Não, filhas minhas, que mais amargo me é a mim do que a vós mesmas; porquanto a mão do SENHOR se descarregou contra mim.
14  Então levantaram a sua voz, e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua sogra, porém Rute se apegou a ela.
15  Por isso disse Noemi: Eis que voltou tua cunhada ao seu povo e aos seus deuses; volta tu também após tua cunhada.
16  Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus;
17  Onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o SENHOR, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti.
18  Vendo Noemi, que de todo estava resolvida a ir com ela, deixou de lhe falar.
19  Assim, pois, foram-se ambas, até que chegaram a Belém; e sucedeu que, entrando elas em Belém, toda a cidade se comoveu por causa delas, e diziam: Não é esta Noemi?
20  Porém ela lhes dizia: Não me chameis Noemi; chamai-me Mara; porque grande amargura me tem dado o Todo-Poderoso.
21  Cheia parti, porém vazia o SENHOR me fez tornar; por que pois me chamareis Noemi? O SENHOR testifica contra mim, e o Todo-Poderoso me tem feito mal.22  Assim Noemi voltou, e com ela Rute a moabita, sua nora, que veio dos campos de Moabe; e chegaram a Belém no princípio da colheita das cevadas.

JUÍZES 16 Sansão é traído por Dalila

1  E FOI Sansão a Gaza, e viu ali uma mulher prostituta, e entrou a ela.2  E foi dito aos gazitas: Sansão entrou aqui. Cercaram-no, e toda a noite lhe puseram espias à porta da cidade; porém toda a noite estiveram quietos, dizendo: Até à luz da manhã esperaremos; então o mataremos.
3  Porém Sansão deitou-se até à meia noite, e à meia noite se levantou, e arrancou as portas da entrada da cidade com ambas as umbreiras, e juntamente com a tranca as tomou, pondo-as sobre os ombros; e levou-as para cima até ao cume do monte que está defronte de Hebrom.
4  E depois disto aconteceu que se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila.
5  Então os príncipes dos filisteus subiram a ela, e lhe disseram: Persuade-o, e vê em que consiste a sua grande força, e como poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos, cada um de nós, mil e cem moedas de prata.
6  Disse, pois, Dalila a Sansão: Declara-me, peço-te, em que consiste a tua grande força, e com que poderias ser amarrado para te poderem afligir.
7  Disse-lhe Sansão: Se me amarrassem com sete vergas de vimes frescos, que ainda não estivessem secos, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.
8  Então os príncipes dos filisteus lhe trouxeram sete vergas de vimes frescos, que ainda não estavam secos; e amarraram-no com elas.
9  E o espia estava com ela na câmara interior. Então ela lhe disse: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. Então quebrou as vergas de vimes, como se quebra o fio da estopa ao cheiro do fogo; assim não se soube em que consistia a sua força.
10  Então disse Dalila a Sansão: Eis que zombaste de mim, e me disseste mentiras; ora declara-me agora com que poderias ser amarrado.
11  E ele disse: Se me amarrassem fortemente com cordas novas, que ainda não houvessem sido usadas, então me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.
12  Então Dalila tomou cordas novas, e o amarrou com elas, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E o espia estava na recâmara interior. Então as quebrou de seus braços como a um fio.13  E disse Dalila a Sansão: Até agora zombaste de mim, e me disseste mentiras; declara-me pois, agora, com que poderias ser amarrado? E ele lhe disse: Se teceres sete tranças dos cabelos da minha cabeça com o liço da teia.
14  E ela as fixou com uma estaca, e disse-lhe: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão: Então ele despertou do seu sono, e arrancou a estaca das tranças tecidas, juntamente com o liço da teia.
15  Então ela lhe disse: Como dirás: Tenho-te amor, não estando comigo o teu coração? Já três vezes zombaste de mim, e ainda não me declaraste em que consiste a tua força.
16  E sucedeu que, importunando-o ela todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a sua alma se angustiou até a morte.
17  E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem.
18  Vendo, pois, Dalila que já lhe descobrira todo o seu coração, mandou chamar os príncipes dos filisteus, dizendo: Subi esta vez, porque agora me descobriu ele todo o seu coração. E os príncipes dos filisteus subiram a ter com ela, trazendo com eles o dinheiro.
19  Então ela o fez dormir sobre os seus joelhos, e chamou a um homem, e rapou-lhe as sete tranças do cabelo de sua cabeça; e começou a afligi-lo, e retirou-se dele a sua força.
20  E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou ele do seu sono, e disse: Sairei ainda esta vez como dantes, e me sacudirei. Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele.
21  Então os filisteus pegaram nele, e arrancaram-lhe os olhos, e fizeram-no descer a Gaza, e amarraram-no com duas cadeias de bronze, e girava ele um moinho no cárcere.
22  E o cabelo da sua cabeça começou a crescer, como quando foi rapado.23  Então os príncipes dos filisteus se ajuntaram para oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom, e para se alegrarem, e diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo.24  Semelhantemente, vendo-o o povo, louvava ao seu deus; porque dizia: Nosso deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, e ao que destruía a nossa terra, e ao que multiplicava os nossos mortos.
25  E sucedeu que, alegrando-se-lhes o coração, disseram: Chamai a Sansão, para que brinque diante de nós. E chamaram a Sansão do cárcere, que brincava diante deles, e fizeram-no estar em pé entre as colunas.
26  Então disse Sansão ao moço que o tinha pela mão: Guia-me para que apalpe as colunas em que se sustém a casa, para que me encoste a elas.
27  Ora estava a casa cheia de homens e mulheres; e também ali estavam todos os príncipes dos filisteus; e sobre o telhado havia uns três mil homens e mulheres, que estavam vendo Sansão brincar.
28  Então Sansão clamou ao SENHOR, e disse: Senhor DEUS, peço-te que te lembres de mim, e fortalece-me agora só esta vez, ó Deus, para que de uma vez me vingue dos filisteus, pelos meus dois olhos.
29  Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, e arrimou-se sobre elas, com a sua mão direita numa, e com a sua esquerda na outra.
30  E disse Sansão: Morra eu com os filisteus. E inclinou-se com força, e a casa caiu sobre os príncipes e sobre todo o povo que nela havia; e foram mais os mortos que matou na sua morte do que os que matara em sua vida.
31  Então seus irmãos desceram, e toda a casa de seu pai, e tomaram-no, e subiram com ele, e sepultaram-no entre Zorá e Estaol, no sepulcro de Manoá, seu pai. Ele julgou a Israel vinte anos.