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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

ISAÍAS 50 O servo do Senhor ultrajado e socorrido

1  ASSIM diz o SENHOR: Onde está a carta de divórcio de vossa mãe, pela qual eu a repudiei? Ou quem é o meu credor a quem eu vos tenha vendido? Eis que por vossas maldades fostes vendidos, e por vossas transgressões vossa mãe foi repudiada.2  Por que razão vim eu, e ninguém apareceu? Chamei, e ninguém respondeu? Porventura tanto se encolheu a minha mão, que já não possa remir? Ou não há mais força em mim para livrar? Eis que com a minha repreensão faço secar o mar, torno os rios em deserto, até que cheirem mal os seus peixes, porquanto não têm água e morrem de sede.
3  Eu visto os céus de negridão, pôr-lhes-ei um saco para a sua cobertura.
4  O Senhor DEUS me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça, como aqueles que aprendem.
5  O Senhor DEUS me abriu os ouvidos, e eu não fui rebelde; não me retirei para trás.
6  As minhas costas ofereci aos que me feriam, e a minha face aos que me arrancavam os cabelos; não escondi a minha face dos que me afrontavam e me cuspiam.
7  Porque o Senhor DEUS me ajuda, assim não me confundo; por isso pus o meu rosto como um seixo, porque sei que não serei envergonhado.
8  Perto está o que me justifica; quem contenderá comigo? Compareçamos juntamente; quem é meu adversário? Chegue-se para mim.
9  Eis que o Senhor DEUS me ajuda; quem há que me condene? Eis que todos eles como roupas se envelhecerão, e a traça os comerá.
10  Quem há entre vós que tema ao SENHOR e ouça a voz do seu servo? Quando andar em trevas, e não tiver luz nenhuma, confie no nome do SENHOR, e firme-se sobre o seu Deus.
11  Eis que todos vós, que acendeis fogo, e vos cingis com faíscas, andai entre as labaredas do vosso fogo, e entre as faíscas, que acendestes. Isto vos sobrevirá da minha mão, e em tormentos jazereis.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

ISAÍAS 42 O Servo do Senhor

1  EIS aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se apraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios.
2  Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça.
3  A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega; com verdade trará justiça.
4  Não faltará, nem será quebrantado, até que ponha na terra a justiça; e as ilhas aguardarão a sua lei.
5  Assim diz Deus, o SENHOR, que criou os céus, e os estendeu, e espraiou a terra, e a tudo quanto produz; que dá a respiração ao povo que nela está, e o espírito aos que andam nela.
6  Eu, o SENHOR, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios.
7  Para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas.8  Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.
9  Eis que as primeiras coisas já se cumpriram, e as novas eu vos anuncio, e, antes que venham à luz, vo-las faço ouvir.
10  Cantai ao SENHOR um cântico novo, e o seu louvor desde a extremidade da terra; vós os que navegais pelo mar, e tudo quanto há nele; vós, ilhas, e seus habitantes.
11  Alcem a voz o deserto e as suas cidades, com as aldeias que Quedar habita; exultem os que habitam nas rochas, e clamem do cume dos montes.
12  Dêem a glória ao SENHOR, e anunciem o seu louvor nas ilhas.
13  O SENHOR sairá como poderoso, como homem de guerra despertará o zelo; clamará, e fará grande ruído, e prevalecerá contra seus inimigos.
14  Por muito tempo me calei; estive em silêncio, e me contive; mas agora darei gritos como a que está de parto, e a todos os assolarei e juntamente devorarei.
15  Os montes e outeiros tornarei em deserto, e toda a sua erva farei secar, e tornarei os rios em ilhas, e as lagoas secarei.
16  E guiarei os cegos pelo caminho que nunca conheceram, fá-los-ei caminhar pelas veredas que não conheceram; tornarei as trevas em luz perante eles, e as coisas tortas farei direitas. Estas coisas lhes farei, e nunca os desampararei.
17  Tornarão atrás e confundir-se-ão de vergonha os que confiam em imagens de escultura, e dizem às imagens de fundição: Vós sois nossos deuses.
18  Surdos, ouvi, e vós, cegos, olhai, para que possais ver.

ISAÍAS 25 oração de Isaías

1  Ó SENHOR, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei, e louvarei o teu nome, porque fizeste maravilhas; os teus conselhos antigos são verdade e firmeza.
2  Porque da cidade fizeste um montão de pedras, e da cidade forte uma ruína, e do paço dos estranhos, que não seja mais cidade, e jamais se torne a edificar.
3  Por isso te glorificará um povo poderoso, e a cidade das nações formidáveis te temerá.
4  Porque foste a fortaleza do pobre, e a fortaleza do necessitado, na sua angústia; refúgio contra a tempestade, e sombra contra o calor; porque o sopro dos opressores é como a tempestade contra o muro.
5  Como o calor em lugar seco, assim abaterás o ímpeto dos estranhos; como se abranda o calor pela sombra da espessa nuvem, assim o cântico dos tiranos será humilhado.
6  E o SENHOR dos Exércitos dará neste monte a todos os povos uma festa com animais gordos, uma festa de vinhos velhos, com tutanos gordos, e com vinhos velhos, bem purificados.7  E destruirá neste monte a face da cobertura, com que todos os povos andam cobertos, e o véu com que todas as nações se cobrem.
8  Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor DEUS as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o SENHOR o disse.
9  E naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na sua salvação gozaremos e nos alegraremos.

ISAÍAS 11 O reino do Messias é pacífico e próspero

1  PORQUE brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará.
2  E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.
3  E deleitar-se-á no temor do SENHOR; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos.
4  Mas julgará com justiça aos pobres, e repreenderá com eqüidade aos mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio,
5  E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins.
6  E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará, e o bezerro, e o filho de leão e o animal cevado andarão juntos, e um menino pequeno os guiará.
7  A vaca e a ursa pastarão juntas, seus filhos se deitarão juntos, e o leão comerá palha como o boi.
8  E brincará a criança de peito sobre a toca da áspide, e a desmamada colocará a sua mão na cova do basilisco.
9  Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar.10  E acontecerá naquele dia que a raiz de Jessé, a qual estará posta por estandarte dos povos, será buscada pelos gentios; e o lugar do seu repouso será glorioso.

ISAÍAS 9 O advento e o poder do Messias

1  MAS a terra, que foi angustiada, não será entenebrecida; envileceu nos primeiros tempos, a terra de Zebulom, e a terra de Naftali; mas nos últimos tempos a enobreceu junto ao caminho do mar, além do Jordão, na Galiléia das nações.
2  O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz.
3  Tu multiplicaste a nação, a alegria lhe aumentaste; todos se alegrarão perante ti, como se alegram na ceifa, e como exultam quando se repartem os despojos.
4  Porque tu quebraste o jugo da sua carga, e o bordão do seu ombro, e a vara do seu opressor, como no dia dos midianitas.
5  Porque todo calçado que levava o guerreiro no tumulto da batalha, e todo o manto revolvido em sangue, serão queimados, servindo de combustível ao fogo.
6  Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
7  Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

ISAÍAS 6 Isaías é escolhido e consagrado para profeta

1  NO ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.
2  Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas cobriam os seus pés, e com duas voavam.
3  E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.4  E os umbrais das portas se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.
5  Então disse eu: Ai de mim! Pois estou perdido; porque sou um homem de lábios impuros, e habito no meio de um povo de impuros lábios; os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos.
6  Porém um dos serafins voou para mim, trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;
7  E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado.
8  Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.
9  Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.
10  Engorda o coração deste povo, e faze-lhe pesados os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os seus olhos, e não ouça com os seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta e seja sarado.
11  Então disse eu: Até quando Senhor? E respondeu: Até que sejam desoladas as cidades e fiquem sem habitantes, e as casas sem moradores, e a terra seja de todo assolada.
12  E o SENHOR afaste dela os homens, e no meio da terra seja grande o desamparo.
13  Porém ainda a décima parte ficará nela, e tornará a ser pastada; e como o carvalho, e como a azinheira, que depois de se desfolharem, ainda ficam firmes, assim a santa semente será a firmeza dela.

ISAÍAS 5 A parábola da vinha, e a sua aplicação

1  AGORA cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha num outeiro fértil.
2  E cercou-a, e limpando-a das pedras, plantou-a de excelentes vides; e edificou no meio dela uma torre, e também construiu nela um lagar; e esperava que desse uvas boas, porém deu uvas bravas.
3  Agora, pois, ó moradores de Jerusalém, e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim e a minha vinha.
4  Que mais se podia fazer à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? Por que, esperando eu que desse uvas boas, veio a dar uvas bravas?
5  Agora, pois, vos farei saber o que eu hei de fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, para que sirva de pasto; derrubarei a sua parede, para que seja pisada;
6  E a tornarei em deserto; não será podada nem cavada; porém crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela.
7  Porque a vinha do SENHOR dos Exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá são a planta das suas delícias; e esperou que exercesse juízo, e eis aqui opressão; justiça, e eis aqui clamor.
8  Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e fiquem como únicos moradores no meio da terra!
9  A meus ouvidos disse o SENHOR dos Exércitos: Em verdade que muitas casas ficarão desertas, e até as grandes e excelentes sem moradores.
10  E dez jeiras de vinha não darão mais do que um bato; e um ômer de semente não dará mais do que um efa.
11  Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice; e continuam até à noite, até que o vinho os esquente!12  E harpas e alaúdes, tamboris e gaitas, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do SENHOR, nem consideram as obras das suas mãos.
13  Portanto o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede.
14  Portanto o inferno grandemente se alargou, e se abriu a sua boca desmesuradamente; e para lá descerão o seu esplendor, e a sua multidão, e a sua pompa, e os que entre eles se alegram.
15  Então o plebeu se abaterá, e o nobre se humilhará; e os olhos dos altivos se humilharão.
16  Porém o SENHOR dos Exércitos será exaltado em juízo; e Deus, o Santo, será santificado em justiça.
17  Então os cordeiros pastarão como de costume, e os estranhos comerão dos lugares devastados pelos gordos.
18  Ai dos que puxam a iniqüidade com cordas de vaidade, e o pecado com tirantes de carro!
19  E dizem: Avie-se, e acabe a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos.
20  Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!
21  Ai dos que são sábios a seus próprios olhos, e prudentes diante de si mesmos!
22  Ai dos que são poderosos para beber vinho, e homens de poder para misturar bebida forte;23  Dos que justificam ao ímpio por suborno, e aos justos negam a justiça!
24  Por isso, como a língua de fogo consome a palha, e o restolho se desfaz pela chama, assim será a sua raiz como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel.
25  Por isso se acendeu a ira do SENHOR contra o seu povo, e estendeu a sua mão contra ele, e o feriu, de modo que as montanhas tremeram, e os seus cadáveres se fizeram como lixo no meio das ruas; com tudo isto não tornou atrás a sua ira, mas a sua mão ainda está estendida.
26  E ele arvorará o estandarte para as nações de longe, e lhes assobiará para que venham desde a extremidade da terra; e eis que virão apressurada e ligeiramente.
27  Não haverá entre eles cansado, nem quem tropece; ninguém tosquenejará nem dormirá; não se lhe desatará o cinto dos seus lombos, nem se lhe quebrará a correia dos seus sapatos.
28  As suas flechas serão agudas, e todos os seus arcos retesados; os cascos dos seus cavalos são reputados como pederneiras, e as rodas dos seus carros como redemoinho.
29  O seu rugido será como o do leão; rugirão como filhos de leão; sim, rugirão e arrebatarão a presa, e a levarão, e não haverá quem a livre.
30  E bramarão contra eles naquele dia, como o bramido do mar; então olharão para a terra, e eis que só verão trevas e ânsia, e a luz se escurecerá nos céus.

SALMO 22 O Messias sofre, mas triunfa

1  DEUS meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?
2  Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego.
3  Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel.
4  Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste.5  A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram, e não foram confundidos.
6  Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo.
7  Todos os que me vêem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo:
8  Confiou no SENHOR, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.
9  Mas tu és o que me tiraste do ventre; fizeste-me confiar, estando aos seios de minha mãe.
10  Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe.
11  Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude.
12  Muitos touros me cercaram; fortes touros de Basã me rodearam.
13  Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge.
14  Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas.
15  A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte.16  Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés.
17  Poderia contar todos os meus ossos; eles vêem e me contemplam.
18  Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa.
19  Mas tu, SENHOR, não te alongues de mim. Força minha, apressa-te em socorrer-me.
20  Livra a minha alma da espada, e a minha predileta da força do cão.
21  Salva-me da boca do leão; sim, ouviste-me, das pontas dos bois selvagens.
22  Então declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.
23  Vós, que temeis ao SENHOR, louvai-o; todos vós, semente de Jacó, glorificai-o; e temei-o todos vós, semente de Israel.
24  Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu.
25  O meu louvor será de ti na grande congregação; pagarei os meus votos perante os que o temem.
26  Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao SENHOR os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente.27  Todos os limites da terra se lembrarão, e se converterão ao SENHOR; e todas as famílias das nações adorarão perante a tua face.
28  Porque o reino é do SENHOR, e ele domina entre as nações.
29  Todos os que na terra são gordos comerão e adorarão, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele; e nenhum poderá reter viva a sua alma.
30  Uma semente o servirá; será declarada ao Senhor a cada geração.
31  Chegarão e anunciarão a sua justiça ao povo que nascer, porquanto ele o fez.

SALMOS 118 Louvai ao SENHOR, porque ele é bom

1  LOUVAI ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre.
2  Diga agora Israel que a sua benignidade dura para sempre.
3  Diga agora a casa de Arão que a sua benignidade dura para sempre.
4  Digam agora os que temem ao SENHOR que a sua benignidade dura para sempre.
5  Invoquei o SENHOR na angústia; o SENHOR me ouviu, e me tirou para um lugar largo.
6  O SENHOR está comigo; não temerei o que me pode fazer o homem.
7  O SENHOR está comigo entre aqueles que me ajudam; por isso verei cumprido o meu desejo sobre os que me odeiam.
8  É melhor confiar no SENHOR do que confiar no homem.
9  É melhor confiar no SENHOR do que confiar nos príncipes.
10  Todas as nações me cercaram, mas no nome do SENHOR as despedaçarei.
11  Cercaram-me, e tornaram a cercar-me; mas no nome do SENHOR eu as despedaçarei.12  Cercaram-me como abelhas; porém apagaram-se como o fogo de espinhos; pois no nome do SENHOR as despedaçarei.
13  Com força me impeliste para me fazeres cair, porém o SENHOR me ajudou.
14  O SENHOR é a minha força e o meu cântico; e se fez a minha salvação.
15  Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação; a destra do SENHOR faz proezas.
16  A destra do SENHOR se exalta; a destra do SENHOR faz proezas.
17  Não morrerei, mas viverei; e contarei as obras do SENHOR.
18  O SENHOR me castigou muito, mas não me entregou à morte.
19  Abri-me as portas da justiça; entrarei por elas, e louvarei ao SENHOR.
20  Esta é a porta do SENHOR, pela qual os justos entrarão.
21  Louvar-te-ei, pois me escutaste, e te fizeste a minha salvação.
22  A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a cabeça da esquina.23  Da parte do SENHOR se fez isto; maravilhoso é aos nossos olhos.
24  Este é o dia que fez o SENHOR; regozijemo-nos, e alegremo-nos nele.
25  Salva-nos, agora, te pedimos, ó SENHOR; ó SENHOR, te pedimos, prospera-nos.
26  Bendito aquele que vem em nome do SENHOR; nós vos bendizemos desde a casa do SENHOR.
27  Deus é o SENHOR que nos mostrou a luz; atai o sacrifício da festa com cordas, até às pontas do altar.
28  Tu és o meu Deus, e eu te louvarei; tu és o meu Deus, e eu te exaltarei.
29  Louvai ao SENHOR, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre.

ECLESIASTES 12 Todo o dever do homem consiste em temer a Deus e em guardar os seus mandamentos

1  LEMBRA-TE também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;
2  Antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva;
3  No dia em que tremerem os guardas da casa, e se encurvarem os homens fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que olham pelas janelas;
4  E as portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se levantar à voz das aves, e todas as filhas da música se abaterem.
5  Como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho, e florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela praça;
6  Antes que se rompa o cordão de prata, e se quebre o copo de ouro, e se despedace o cântaro junto à fonte, e se quebre a roda junto ao poço,
7  E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.8  Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.
9  E, quanto mais sábio foi o pregador, tanto mais ensinou ao povo sabedoria; e atentando, e esquadrinhando, compôs muitos provérbios.10  Procurou o pregador achar palavras agradáveis; e escreveu-as com retidão, palavras de verdade.
11  As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos, bem fixados pelos mestres das assembléias, que nos foram dadas pelo único Pastor.
12  E, demais disto, filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o muito estudar é enfado da carne.
13  De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.
14  Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau.

ECLESIASTES 11 Façamos o que é bom, no tempo oportuno

1  LANÇA o teu pão sobre as águas, porque depois de muitos dias o acharás.
2  Reparte com sete, e ainda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra.
3  Estando as nuvens cheias, derramam a chuva sobre a terra, e caindo a árvore para o sul, ou para o norte, no lugar em que a árvore cair ali ficará.
4  Quem observa o vento, nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará.
5  Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da mulher grávida, assim também não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas.
6  Pela manhã semeia a tua semente, e à tarde não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará, se esta, se aquela, ou se ambas serão igualmente boas.7  Certamente suave é a luz, e agradável é aos olhos ver o sol.
8  Porém, se o homem viver muitos anos, e em todos eles se alegrar, também se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto sucede é vaidade.
9  Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.
10  Afasta, pois, a ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque a adolescência e a juventude são vaidade.

ECLESIASTES 3 Há para todas as coisas um tempo determinado por Deus

1  TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
2  Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
3  Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
4  Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
5  Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
6  Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;7  Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
8  Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
9  Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?
10  Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.
11  Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.
12  Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;
13  E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.
14  Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.
15  O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.
16  Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniqüidade.
17  Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.18  Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.
19  Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.
20  Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.
21  Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?
22  Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?

ECLESIASTES 1 A vaidade de todas as coisas terrestres

1  PALAVRAS do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.
2  Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.
3  Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?
4  Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
5  Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.
6  O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos.7  Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.
8  Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.
9  O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.
10  Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.
11  Já não há lembrança das coisas que precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, entre os que hão de vir depois.
12  Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém.
13  E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar.
14  Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e aflição de espírito.
15  Aquilo que é torto não se pode endireitar; aquilo que falta não se pode calcular.
16  Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém; e o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e o conhecimento.
17  E apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras, e vim a saber que também isto era aflição de espírito.18  Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em conhecimento, aumenta em dor.

PROVÉRBIOS 10 Provérbios acerca de vários assuntos

1  PROVÉRBIOS de Salomão: O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho insensato é a tristeza de sua mãe.
2  Os tesouros da impiedade de nada aproveitam; mas a justiça livra da morte.
3  O SENHOR não deixa o justo passar fome, mas rechaça a aspiração dos perversos.
4  O que trabalha com mão displicente empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece.
5  O que ajunta no verão é filho ajuizado, mas o que dorme na sega é filho que envergonha.6  Bênçãos há sobre a cabeça do justo, mas a violência cobre a boca dos perversos.
7  A memória do justo é abençoada, mas o nome dos perversos apodrecerá.
8  O sábio de coração aceita os mandamentos, mas o insensato de lábios ficará transtornado.
9  Quem anda em sinceridade, anda seguro; mas o que perverte os seus caminhos ficará conhecido.
10  O que acena com os olhos causa dores, e o tolo de lábios ficará transtornado.
11  A boca do justo é fonte de vida, mas a violência cobre a boca dos perversos.
12  O ódio excita contendas, mas o amor cobre todos os pecados.
13  Nos lábios do entendido se acha a sabedoria, mas a vara é para as costas do falto de entendimento.
14  Os sábios entesouram a sabedoria; mas a boca do tolo o aproxima da ruína.
15  Os bens do rico são a sua cidade forte, a pobreza dos pobres a sua ruína.
16  A obra do justo conduz à vida, o fruto do perverso, ao pecado.17  O caminho para a vida é daquele que guarda a instrução, mas o que deixa a repreensão comete erro.
18  O que encobre o ódio tem lábios falsos, e o que divulga má fama é um insensato.
19  Na multidão de palavras não falta pecado, mas o que modera os seus lábios é sábio.
20  Prata escolhida é a língua do justo; o coração dos perversos é de nenhum valor.
21  Os lábios do justo apascentam a muitos, mas os tolos morrem por falta de entendimento.
22  A bênção do SENHOR é que enriquece; e não traz consigo dores.
23  Para o tolo, o cometer desordem é divertimento; mas para o homem entendido é o ter sabedoria.
24  Aquilo que o perverso teme sobrevirá a ele, mas o desejo dos justos será concedido.
25  Como passa a tempestade, assim desaparece o perverso, mas o justo tem fundamento perpétuo.
26  Como vinagre para os dentes, como fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam.
27  O temor do SENHOR aumenta os dias, mas os perversos terão os anos da vida abreviados.28  A esperança dos justos é alegria, mas a expectação dos perversos perecerá.
29  O caminho do SENHOR é fortaleza para os retos, mas ruína para os que praticam a iniqüidade.
30  O justo nunca jamais será abalado, mas os perversos não habitarão a terra.
31  A boca do justo jorra sabedoria, mas a língua da perversidade será cortada.
32  Os lábios do justo sabem o que agrada, mas a boca dos perversos, só perversidades.

domingo, 15 de dezembro de 2013

SALMO 133 A excelência do amor fraternal

1  OH! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.
2  É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.
3  Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o SENHOR ordena a bênção e a vida para sempre.

PROVÉRBIOS 3 Não tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum dos seus caminhos.

1  FILHO meu, não te esqueças da minha lei, e o teu coração guarde os meus mandamentos.
2  Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz.
3  Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração.
4  E acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e do homem.
5  Confia no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento.
6  Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.
7  Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal.
8  Isto será saúde para o teu âmago, e medula para os teus ossos.9  Honra ao SENHOR com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos;
10  E se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.
11  Filho meu, não rejeites a correção do SENHOR, nem te enojes da sua repreensão.
12  Porque o SENHOR repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem.
13  Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento;
14  Porque é melhor a sua mercadoria do que artigos de prata, e maior o seu lucro que o ouro mais fino.
15  Mais preciosa é do que os rubis, e tudo o que mais possas desejar não se pode comparar a ela.
16  Vida longa de dias está na sua mão direita; e na esquerda, riquezas e honra.
17  Os seus caminhos são caminhos de delícias, e todas as suas veredas de paz.
18  É árvore de vida para os que dela tomam, e são bem-aventurados todos os que a retêm.
19  O SENHOR, com sabedoria fundou a terra; com entendimento preparou os céus.20  Pelo seu conhecimento se fenderam os abismos, e as nuvens destilam o orvalho.
21  Filho meu, não se apartem estas coisas dos teus olhos: guarda a verdadeira sabedoria e o bom siso;
22  Porque serão vida para a tua alma, e adorno ao teu pescoço.
23  Então andarás confiante pelo teu caminho, e o teu pé não tropeçará.
24  Quando te deitares, não temerás; ao contrário, o teu sono será suave ao te deitares.
25  Não temas o pavor repentino, nem a investida dos perversos quando vier.
26  Porque o SENHOR será a tua esperança; guardará os teus pés de serem capturados.
27  Não deixes de fazer bem a quem o merece, estando em tuas mãos a capacidade de fazê-lo.
28  Não digas ao teu próximo: Vai, e volta amanhã que to darei, se já o tens contigo.
29  Não maquines o mal contra o teu próximo, pois que habita contigo confiadamente.
30  Não contendas com alguém sem causa, se não te fez nenhum mal.31  Não tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum dos seus caminhos.
32  Porque o perverso é abominável ao SENHOR, mas com os sinceros ele tem intimidade.
33  A maldição do SENHOR habita na casa do ímpio, mas a habitação dos justos abençoará.
34  Certamente ele escarnecerá dos escarnecedores, mas dará graça aos mansos.
35  Os sábios herdarão honra, mas os loucos tomam sobre si vergonha.

PROVÉRBIOS 2 A excelência da Sabedoria

1  FILHO meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus mandamentos,
2  Para fazeres o teu ouvido atento à sabedoria; e inclinares o teu coração ao entendimento;
3  Se clamares por conhecimento, e por inteligência alçares a tua voz,
4  Se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares,
5  Então entenderás o temor do SENHOR, e acharás o conhecimento de Deus.
6  Porque o SENHOR dá a sabedoria; da sua boca é que vem o conhecimento e o entendimento.
7  Ele reserva a verdadeira sabedoria para os retos. Escudo é para os que caminham na sinceridade,
8  Para que guardem as veredas do juízo. Ele preservará o caminho dos seus santos.9  Então entenderás a justiça, o juízo, a eqüidade e todas as boas veredas.
10  Pois quando a sabedoria entrar no teu coração, e o conhecimento for agradável à tua alma,
11  O bom siso te guardará e a inteligência te conservará;
12  Para te afastar do mau caminho, e do homem que fala coisas perversas;
13  Dos que deixam as veredas da retidão, para andarem pelos caminhos escusos;
14  Que se alegram de fazer mal, e folgam com as perversidades dos maus,
15  Cujas veredas são tortuosas e que se desviam nos seus caminhos;
16  Para te afastar da mulher estranha, sim da estranha que lisonjeia com suas palavras;
17  Que deixa o guia da sua mocidade e se esquece da aliança do seu Deus;
18  Porque a sua casa se inclina para a morte, e as suas veredas para os mortos.
19  Todos os que se dirigem a ela não voltarão e não atinarão com as veredas da vida.20  Para andares pelos caminhos dos bons, e te conservares nas veredas dos justos.
21  Porque os retos habitarão a terra, e os íntegros permanecerão nela.
22  Mas os ímpios serão arrancados da terra, e os aleivosos serão dela exterminados.

sábado, 14 de dezembro de 2013

SALMO 9 Ação de graças por um grande livramento

1  EU te louvarei, SENHOR, com todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas.
2  Em ti me alegrarei e saltarei de prazer; cantarei louvores ao teu nome, ó Altíssimo.
3  Porquanto os meus inimigos retornaram, caíram e pereceram diante da tua face.
4  Pois tu tens sustentado o meu direito e a minha causa; tu te assentaste no tribunal, julgando justamente;
5  Repreendeste as nações, destruíste os ímpios; apagaste o seu nome para sempre e eternamente.
6  Oh! inimigo! acabaram-se para sempre as assolações; e tu arrasaste as cidades, e a sua memória pereceu com elas.
7  Mas o SENHOR está assentado perpetuamente; já preparou o seu tribunal para julgar.
8  Ele mesmo julgará o mundo com justiça; exercerá juízo sobre povos com retidão.
9  O SENHOR será também um alto refúgio para o oprimido; um alto refúgio em tempos de angústia.
10  Em ti confiarão os que conhecem o teu nome; porque tu, SENHOR, nunca desamparaste os que te buscam.
11  Cantai louvores ao SENHOR, que habita em Sião; anunciai entre os povos os seus feitos.12  Pois quando inquire do derramamento de sangue, lembra-se deles: não se esquece do clamor dos aflitos.
13  Tem misericórdia de mim, SENHOR, olha para a minha aflição, causada por aqueles que me odeiam; tu que me levantas das portas da morte;
14  Para que eu conte todos os teus louvores nas portas da filha de Sião, e me alegre na tua salvação.
15  Os gentios enterraram-se na cova que fizeram; na rede que ocultaram ficou preso o seu pé.
16  O SENHOR é conhecido pelo juízo que fez; enlaçado foi o ímpio nas obras de suas mãos. (Higaiom; Selá.)
17  Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus.
18  Porque o necessitado não será esquecido para sempre, nem a expectação dos pobres perecerá perpetuamente.
19  Levanta-te, SENHOR; não prevaleça o homem; sejam julgados os gentios diante da tua face.
20  Põe-os em medo, SENHOR, para que saibam as nações que são formadas por meros homens. (Selá.)

JÓ 38 Deus responde a Jó e mostra-lhe sua grandeza e sabedoria

1  DEPOIS disto o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho, dizendo:
2  Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
3  Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu me ensinarás.
4  Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
5  Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
6  Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,
7  Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?
8  Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre;9  Quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa?
10  Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos,
11  E disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se parará o orgulho das tuas ondas?
12  Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada, ou mostraste à alva o seu lugar;
13  Para que pegasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela;
14  E se transformasse como o barro sob o selo, e se pusessem como vestidos;
15  E dos ímpios se desvie a sua luz, e o braço altivo se quebrante;
16  Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?
17  Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
18  Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto.
19  Onde está o caminho onde mora a luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar;20  Para que as tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa?
21  De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e por ser grande o número dos teus dias!
22  Ou entraste tu até aos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva,
23  Que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra?
24  Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
25  Quem abriu para a inundação um leito, e um caminho para os relâmpagos dos trovões,
26  Para chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há homem;
27  Para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer os renovos da erva?
28  A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho?
29  De que ventre procedeu o gelo? E quem gerou a geada do céu?
30  Como debaixo de pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela.31  Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Órion?
32  Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos?
33  Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?
34  Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
35  Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui?
36  Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem deu à mente o entendimento?
37  Quem numerará as nuvens com sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os esvaziará,
38  Quando se funde o pó numa massa, e se apegam os torrões uns aos outros?
39  Porventura caçarás tu presa para a leoa, ou saciarás a fome dos filhos dos leões,
40  Quando se agacham nos covis, e estão à espreita nas covas?
41  Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus filhotes gritam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer?

JÓ 28 O homem tem ciência das coisas da terra, mas a sabedoria é dom de Deus

1  NA verdade, há veios de onde se extrai a prata, e lugar onde se refina o ouro.
2  O ferro tira-se da terra, e da pedra se funde o cobre.
3  Ele põe fim às trevas, e toda a extremidade ele esquadrinha, a pedra da escuridão e a da sombra da morte.
4  Abre um poço de mina longe dos homens, em lugares esquecidos do pé; ficando pendentes longe dos homens, oscilam de um lado para outro.
5  Da terra procede o pão, mas por baixo é revolvida como por fogo.
6  As suas pedras são o lugar da safira, e tem pó de ouro.
7  Essa vereda a ave de rapina a ignora, e não a viram os olhos da gralha.
8  Nunca a pisaram filhos de animais altivos, nem o feroz leão passou por ela.
9  Ele estende a sua mão contra o rochedo, e revolve os montes desde as suas raízes.
10  Dos rochedos faz sair rios, e o seu olho vê tudo o que há de precioso.
11  Os rios tapa, e nem uma gota sai deles, e tira à luz o que estava escondido.12  Porém onde se achará a sabedoria, e onde está o lugar da inteligência?
13  O homem não conhece o seu valor, e nem ela se acha na terra dos viventes.
14  O abismo diz: Não está em mim; e o mar diz: Ela não está comigo.
15  Não se dará por ela ouro fino, nem se pesará prata em troca dela.
16  Nem se pode comprar por ouro fino de Ofir, nem pelo precioso ônix, nem pela safira.
17  Com ela não se pode comparar o ouro nem o cristal; nem se trocará por jóia de ouro fino.
18  Não se fará menção de coral nem de pérolas; porque o valor da sabedoria é melhor que o dos rubis.
19  Não se lhe igualará o topázio da Etiópia, nem se pode avaliar por ouro puro.
20  Donde, pois, vem a sabedoria, e onde está o lugar da inteligência?
21  Pois está encoberta aos olhos de todo o vivente, e oculta às aves do céu.
22  A perdição e a morte dizem: Ouvimos com os nossos ouvidos a sua fama.23  Deus entende o seu caminho, e ele sabe o seu lugar.
24  Porque ele vê as extremidades da terra; e vê tudo o que há debaixo dos céus.
25  Quando deu peso ao vento, e tomou a medida das águas;
26  Quando prescreveu leis para a chuva e caminho para o relâmpago dos trovões;
27  Então a viu e relatou; estabeleceu-a, e também a esquadrinhou.
28  E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência.